UM CÃO QUE PRESTA!
Nem por ter um dos melhores faros dentre a espécie;
Nem por chegar a pesar 80kg (pesam no mínimo 50kg);
Nem por ter um incrível sistema imunológico;
Nem por ser bem menos acometido pelos males característicos das grandes raças;
Nem por ser um cão fiel que naturalmente tem aversão a estranhos (é a unica raça que tem um critério de avaliação diferente das outras em competições - o juiz não chega perto do animal);
Nem por ter uma passada semelhante a dos felinos que lhe permite andar a uma certa velocidade mantendo a cabeça parada, optimizando sua visão, movimentando os dois membros do mesmo lado do corpo ao mesmo tempo, o que lhe dá movimentos muito largos, a sua movimentação é influenciada pelas suas articulações de molosso, o que lhe permite rápidas mudanças de direção;
Nem por ser a unica raça que eu já vi cujo histórico revela que o cão era usado para caçar seres-humanos;
E nem por ser um animal que tem alta tolerância a crianças;
Nem pelo temperamento forte da raça;
Nem por ser um cão comportado e obediente aos donos;
Ou por ser usado pelos primeiros donos (os colonizadores do Brasil) como um repelente anti-onças;
Nem por ser uma raça que era usada para o pastoreio de gado (assim como o pastor alemão, que modestamente, pastoreava ovelhas);
E nem pela sua pré-disposição natural para a guarda, inclusive sem precisar de adestramento para isto, o fila brasileiro, por seu porte, agressividade quando necessária, e principalmente pela sua coragem, já que não recuam diante de tiros e bombas, é ideal para tropas de choque policiais, que tem a missão de acabar com distúrbios causados por multidões enfurecidas, e devido a esta ultima característica, também é utilizado por tropas de combate das forças armadas.

É que o Exército Brasileiro e o Exército Israelense realizaram, separadamente, testes e estudos com diversas raças para escolherem o cão mais apto ao trabalho de cão de guerra (muito mais complexo do que o trabalho do cão policial). Estas organizações chegaram a conclusão de que o fila brasileiro é a melhor raça de cão para as forças armadas.
O Exército Brasileiro, através de seu reconhecido internacionalmente CIGS - Centro de Instrução de Guerra na Selva, realizou testes durante 5 anos com cães das raças doberman, pastor alemão e o próprio fila brasileiro, levando estas raças a situações extremas, próximas de um real conflito na selva. Chegaram à conclusão que o fila brasileiro é a raça mais apta ao trabalho na selva. Os estudos apontaram que o fila brasileiro teve melhor adaptabilidade às condições inóspitas da floresta amazônica e em ambiente hostil. Teve melhor desempenho na maioria das qualidades testadas, como olfato, resistência, força, coragem, silêncio, entre outras características.
O Exército Israelense fez testes semelhantes em campos de treinamento em Israel, mas em um período menor e com um número muito maior de raças, e também elegeram o fila brasileiro como a melhor raça para a guerra moderna. Segundo o relatório, a característica mais marcante da raça é a coragem, pois não recuam diante do barulho das bombas e dos tiros.
No Brasil é uma das raças oficialmente utilizadas pelo Exército Brasileiro, onde, além de seu uso pelo Comando Militar da Amazônia, é também usado como cão de guerra pára-quedista pela Brigada de Operações Especiais. Tem também destaque como cão farejador ou cão de tropa de choque na polícia do exército, porém, seu uso por outras forças policiais ou pelos corpos de bombeiros militares ainda é muito restrito. No exterior, é amplamente utilizado por várias organizações policiais estadunidenses, inclusive a K9, e também é muito comum o seu uso por agentes penitenciários de presídios de segurança máxima dos Estados Unidos. Também é sabido de seu uso por forças de segurança do Peru, Nigéria, Israel, e Chile
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